terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Nem o pé, nem a serra...

O pé de serra que encantou o Rei do Baião, fazendo-o cantar aos quatro mundos, a beleza e as paixões de um povo, não é mais o mesmo. Imaginem a serra, imponente e bela nos tempos de juventude de Gonzagão, hoje ferida de morte, com chamboques que se avistam de longe, mas que de perto, são grandes ferimentos, provocados pelo gume afiado da foice e do machado. Com seus encantos, a serra continua misteriosamente encantada, e o homem, talvez com medo de se encantar por ela, prefere destruí-la a cantá-la, como fez o véi Luiz.
O pé de serra que cantou o véi luiz, não é mais a mesma serra, só ficou lá, a raiz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário